quinta-feira, julho 10, 2025

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Autor: Xadrez na rede

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Faustino Oro desafia Anand em partida brutal e inesquecível

No cenário presencial do torneio de León, na Espanha, o prodígio argentino Faustino Oro, de apenas 11 anos, enfrentou ninguém menos que o ex-campeão mundial Viswanathan Anand em uma partida que teve tudo: tensão, genialidade e drama até o último segundo.

O duelo, parte de um match eliminatório, tinha peso de decisão: o vencedor seguiria para a grande final. E Faustino não decepcionou. De brancas, o menino gênio encarou o indiano com uma Italiana sólida e mostrou profundo entendimento posicional, manobrando cavalo e bispo com precisão cirúrgica.

O momento mais impactante veio com o espetacular Cavalo toma em G7, um sacrifício brilhante que deixou Anand com o rei exposto e em apuros. Faustino chegou a ter uma torre a mais, mas, pressionado pelo tempo e diante da precisão absurda do adversário, cometeu uma única imprecisão — suficiente para Anand encontrar uma linha milagrosa de empate por repetição.

O empate foi simbólico: um quase triunfo do futuro sobre o passado, do novo sobre o clássico. Mas também um lembrete da brutalidade do xadrez em alto nível, onde uma leve hesitação custa a glória.

No final, Anand venceu o match por 3,5 a 2,5, mas a estrela de Faustino saiu ainda mais brilhante. Ele não venceu a partida — mas venceu a atenção do mundo do xadrez.


Fotos:

As imagens utilizadas neste post são de uso livre, provenientes da Wikimedia Commons:


Fontes:

Feminino

Juliana Terao: a trajetória da maior campeã do xadrez brasileiro feminino

Juliana Sayumi Terao, nascida em julho de 1991 em Suzano (SP), é reconhecida como a maior campeã do xadrez feminino no Brasil. Com uma carreira repleta de títulos e conquistas, Juliana se destaca tanto no cenário nacional quanto internacional.

Formação e títulos FIDE

Juliana conquistou os títulos de Woman International Master (WIM) em 2012 e FIDE Master (FM) em 2017. Seu progresso constante e talento sólido a colocaram entre as principais jogadoras brasileiras.

Domínio nacional absoluto

É a maior campeã brasileira feminina de xadrez, com nove títulos conquistados entre 2012, 2015 a 2019, e 2022 a 2024. Em 2024, ela impressionou ao vencer o campeonato com um desempenho perfeito: 9 vitórias em 9 partidas, superando o recorde anterior de Regina Ribeiro.

Presença destacada em Olimpíadas

Juliana Terao representou o Brasil em oito edições das Olimpíadas de Xadrez, entre 2008 e 2022, mostrando sua regularidade e importância para o time nacional.

Desempenho internacional de destaque

Entre seus feitos internacionais, Juliana venceu o Speed Chess Championship Brasil Feminino em 2018. Além disso, enfrentou jogadoras de elite como a chinesa Hou Yifan, destacando essas experiências como momentos valiosos de aprendizado.

Em 2025, conquistou o título do VIII Marabá Chess Open, reafirmando sua força em torneios de alto nível.

Reconhecimento e legado no xadrez brasileiro

Juliana é considerada a principal jogadora da história do xadrez feminino brasileiro. Ela já derrotou grandes mestres como Axel Bachmann e Robert Hungaski em competições importantes.

De 2014 a 2020, manteve-se como a jogadora mais bem ranqueada do país no feminino, consolidando sua posição de liderança.

Vida pessoal e engajamento social

Começou a jogar entre os 4 e 6 anos, motivada pelo incentivo da família. Além disso, Juliana participa do movimento “Damas em Ação”, que busca ampliar a presença feminina no xadrez e incentivar novas gerações.


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Entretenimento

Quem é o misterioso GM “elefante38”? A internet tem uma nova suspeita…

Em março de 2022, o canal Raffael Chess lançou um vídeo que intrigou a comunidade do xadrez online: um Grande Mestre com rating altíssimo no Chess.com jogava sob o apelido elefante38, usando a bandeira do Brasil — mas sem nome, sem foto, sem qualquer informação adicional.

Desde então, esse GM anônimo virou lenda. Ele já enfrentou nomes como Krikor Mekhitarian, Luis Paulo Supi, Alexandr Fier e até o Felipe El Debs, que curiosamente joga como elefante33 no site. Coincidência?

O mistério rendeu tanto que o Raffael criou uma playlist inteira no YouTube dedicada ao assunto. Cada nova partida do elefante era analisada com lupa, e as teorias iam se acumulando. Confesso: eu mesmo passei horas tentando descobrir a identidade por trás do nick. Sem sucesso.

Mudança de nome?

Meses depois, o elefante38 sumiu do mapa. Mas um novo perfil apareceu no Chess.com: lembke407, também com bandeira brasileira, também com rating nas alturas — e, segundo Raffael, com o mesmo estilo de jogo.

Coincidência de novo?

Esse novo GM bateu incríveis 3234 de rating blitz, mas não aparecia nas listas oficiais do Chess.com — nem no Brasil, nem globalmente. Raffael mostrou isso no vídeo: o nick simplesmente não constava no ranking, mesmo com um rating que o colocaria entre os 5 melhores do mundo. Estranho, né?

Além disso, jogava com aberturas brasileiras, como o Trompowsky, e mostrava precisão altíssima — típica do nosso já conhecido elefante.

A revelação: Lazavik?

Em junho de 2025, Raffael Chess publicou um vídeo que pode ter mudado tudo. Nele, analisou uma partida entre o lembke407 e o GM Daniil Dubov. A performance foi avassaladora — e cheia de lances inacreditáveis.

O lembke407 sacrifica uma torre com Torre toma G7!!, em uma posição caótica, e vence o Dubov com 93% de precisão. A análise da partida revelou uma linha de raciocínio tática muito similar às jogadas de Denis Lazavik, prodígio russo que vem fazendo estrago no xadrez online — inclusive contra Magnus Carlsen.

Coincidência? Pode ser. Mas os detalhes chamam atenção:

  • Mesmo padrão agressivo de jogo;
  • Sacrifícios criativos e profundos;
  • Domínio técnico no ataque;
  • Estilo dinâmico característico;
  • E o principal: rating compatível, mas sob um perfil escondido.

Raffael sugere a possibilidade de que Lazavik esteja jogando anônimo, com bandeira brasileira, por alguma razão desconhecida — seja por teste, diversão ou estratégia.

Não há confirmação oficial, claro. Mas depois dessa partida, o mistério voltou a esquentar. Seria Denis Lazavik o verdadeiro elefante38?

A dúvida continua no ar.

E você? Já tem sua teoria?


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BrasilDestaques

Fier campeão, Strikovic surpreende e Kauã brilha: os destaques de Caiobá 2025

O IX Torneio Internacional de Xadrez SESC Caiobá chegou ao fim com muita emoção no litoral paranaense. Realizado em Matinhos entre 29 de junho e 6 de julho, o evento principal (Clássico A) reuniu 9 rodadas de xadrez de alto nível — e trouxe uma mistura de favoritismo confirmado, surpresas internacionais e jovens promessas brasileiras.

🔹 Campeão absoluto
O GM Alexandr Fier (2556) venceu com autoridade: 8 pontos em 9 partidas, 0 derrotas e uma performance impecável. Ele terminou isolado na liderança e garantiu mais um título para o currículo.

🔹 Surpresa internacional
Com rating modesto de 2364, o GM Aleksa Strikovic (SRB) surpreendeu ao conquistar o vice-campeonato, somando 7,5 pontos e superando vários grandes mestres. Seu desempenho valeu +24,2 de rating FIDE.

🔹 Pódio fechado por brasileiro
Na terceira posição, outro brasileiro: o GM Renato Quintiliano (2511), também com 7,5 pontos. Ele manteve a regularidade ao longo do torneio e ficou à frente de nomes como Yago Santiago, Neuris Delgado e Sandro Mareco.

🔹 Top 10 internacionalizado
O IM boliviano Licael Ticona ficou em 4º, seguido pelos GMs Yago Santiago (BRA), Neuris Delgado (PAR), Sandro Mareco (ARG), Diego Di Berardino (BRA) e Conrad Holt (EUA). Fechando o top 10, o IM Lucas Cardoso, que subiu quase 10 pontos de rating.

🔹 Destaque jovem
O FM Kauã Marques Silva (2254) terminou em 11º lugar, vencendo partidas duríssimas e ganhando impressionantes +54 pontos de rating, um salto que mostra o potencial da nova geração brasileira.

Com 14 países representados e média de rating internacional em 1925, o torneio mais uma vez mostrou por que Caiobá é referência no xadrez latino-americano — pelos nomes consagrados, sim, mas também pelas histórias que ainda estão sendo escritas.


Fontes: Chess-Results, Ventajedrez, organização do torneio

DestaquesEliteInternacionalNotícias

Nakamura vence Arjun em 10 lances e domina o Freestyle Friday (de novo)

Enquanto os EUA comemoravam o 4 de julho com fogos, Hikaru Nakamura resolveu comemorar à sua maneira: vencendo o Freestyle Friday com um show de xadrez online — incluindo um checkmate psicológico em Arjun Erigaisi em apenas 10 lances.

Sim, você leu certo: 10 lances. Foi nessa partida que o GM norte-americano basicamente avisou que o torneio já tinha dono. Depois disso, vieram mais vitórias, mais tática, mais velocidade e… mais Nakamura.

No fim das 11 rodadas, Naka cravou 10 pontos em 11 possíveis, derrubando super-GMs como Vincent Keymer, Aravindh Chithambaram e o próprio Arjun. Ele ainda protagonizou um duelo tenso contra Hans Niemann, que terminou em empate, mas com lances malucos e uma dança de cavalos no final digno de circo — ou de Twitch.

Com essa vitória, Nakamura se tornou o primeiro jogador a vencer cinco edições do Freestyle Friday, se isolando no topo do ranking histórico da competição, à frente de nomes como Arjun e Oleksandr Bortnyk.

E nem precisava ganhar a última partida — mas, é claro, ele ganhou. Porque empatar seria… comum demais pro Naka.


Notas:

AcompanheEliteInternacional

Gukesh Dommaraju: o fenômeno indiano que conquistou o mundo do xadrez

Gukesh Dommaraju, nascido em 29 de maio de 2006 em Chennai, Índia, é uma das maiores promessas — e realidades — do xadrez mundial. Com apenas 12 anos e 7 meses, tornou-se o segundo Grande Mestre mais jovem da história, feito que marcou o início de uma carreira meteórica.

Ascensão impressionante

Desde sua titulação como GM em 2019, Gukesh não parou de evoluir. Em 2023, liderou a Seleção Indiana nas Olimpíadas e se destacou com vitórias contra jogadores do mais alto nível. Em 2024, sua consistência em torneios do Circuito da FIDE garantiu uma das vagas mais cobiçadas do xadrez mundial: a classificação para o Torneio de Candidatos 2024, evento que define o desafiante ao título mundial.

Em abril de 2024, Gukesh escreveu seu nome na história ao vencer o Torneio de Candidatos, tornando-se o mais jovem jogador da história a conquistar esse feito. Aos 17 anos, superou favoritos como Fabiano Caruana, Ian Nepomniachtchi e Hikaru Nakamura.

Campeão mundial

No Campeonato Mundial de Xadrez 2024, Gukesh enfrentou o chinês Ding Liren em um match tenso e equilibrado. Demonstrando maturidade, precisão e incrível preparo psicológico, o indiano conquistou o título e se tornou o mais jovem campeão mundial da história do xadrez, superando o recorde que antes pertencia a Garry Kasparov.

Estilo de jogo

Gukesh é conhecido por seu estilo técnico e confiante. Ele combina disciplina posicional com grande capacidade tática, e se destaca por manter a calma em situações críticas. Seus finais são especialmente precisos, e seu repertório teórico está sempre em constante atualização.

Impacto global

Com a vitória no Mundial, Gukesh consolidou a ascensão da nova geração indiana no cenário enxadrístico, ao lado de nomes como Praggnanandhaa, Arjun Erigaisi e Nihal Sarin. Ele é hoje um ícone nacional e uma referência global para jovens talentos do xadrez.


Fontes:

Entretenimento

De onde surgiu o termo capivara no xadrez?

Se você joga xadrez online no Brasil, é quase impossível não ter ouvido alguém se autodenominar uma “capivara”. Mas de onde vem esse termo tão peculiar? Como um simpático roedor sul-americano virou símbolo do enxadrista amador (e orgulhosamente desastrado)?

A verdade é que ninguém sabe ao certo quem inventou a gíria, mas o apelido se espalhou com uma velocidade de gambito ruim em blitz. Hoje, “capivara” é praticamente um estado de espírito. É errar lance simples, cair em tática básica, esquecer o tempo ou simplesmente fazer um blunder daqueles que até o adversário se assusta.

O capivarismo como estilo de vida

Embora o termo possa soar pejorativo, ele virou quase um título honorário. Jogadores iniciantes — e até intermediários — usam “capivara” para descrever com humor seus tropeços no tabuleiro. Ao invés de esconder os erros, o capivara os assume com orgulho. E convenhamos: quem nunca pendurou uma dama à toa que atire a primeira pedra!

O animal em si ajuda na metáfora. A capivara é lenta, pacífica, meio atrapalhada… mas também simpática e querida por todos. E assim como no xadrez, ninguém espera uma jogada agressiva de uma capivara — até que ela comece a avançar peões sem lógica e, de repente, te dá mate.

Da zoeira ao folclore

A popularização do termo também teve grande apoio de comunidades de xadrez nas redes sociais, grupos de WhatsApp, lives na Twitch e canais no YouTube. Hoje, capivara é mais do que um apelido: é cultura. Já existem memes, camisetas, rankings e até emojis dedicados ao glorioso enxadrista capivara.

Ser capivara não é motivo de vergonha. É parte da jornada. Antes de se tornar um GM, todo mundo foi capivara um dia. E alguns continuam sendo — só que com rating alto.

EliteInternacional

Hikaru Nakamura: a mente afiada do xadrez digital

Se existe alguém que representa o xadrez moderno em todas as suas camadas — da elite competitiva ao caos criativo da internet — esse alguém é Hikaru Nakamura.

Um estilo de jogo direto ao ponto

Com raciocínio cortante, táticas relâmpago e um senso de espetáculo raro, Nakamura não joga apenas partidas: ele cria entretenimento. É o tipo de jogador que se sente confortável nos extremos — desde linhas selvagens em blitz até batalhas profundas nos torneios de elite.

Seu estilo é um prato cheio para quem aprecia o caos calculado. Frequentemente, ele busca posições desequilibradas, sacrifica peças com ousadia e confunde até os motores de análise. No xadrez rápido, especialmente no blitz, não apenas compete — impõe respeito.

O showman fora do tabuleiro

Apesar do sucesso nos torneios, o que realmente torna Hikaru único é sua presença fora do tabuleiro. Ao contrário de muitos jogadores da elite, ele decidiu abraçar a internet. Com seu canal na Twitch, lotado de reações, piadas e comentários ácidos, Nakamura se tornou um fenômeno de popularidade.

Além disso, sua parceria com o Chess.com e a criação do PogChamps abriram as portas do xadrez para o grande público. Pela primeira vez, influencers e celebridades se enfrentavam em um evento divertido e acessível, com Hikaru como mestre de cerimônias.

Um novo rosto para o xadrez mundial

Enquanto alguns ainda veem o xadrez como um esporte sisudo e técnico, Hikaru prova que ele também pode ser veloz, irreverente e, acima de tudo, carismático. Mesmo quando brinca, o brilho tático está sempre ali — e seu legado cresce dentro e fora das 64 casas.

No tabuleiro, Hikaru impressiona. Fora dele, transforma o xadrez em espetáculo. Ele não apenas joga: redefine o que significa ser um enxadrista no século XXI.

Leia também: O xadrez limpo e cirúrgico de Wesley So: o perfeccionista das 64 casas


Fontes:

EliteInternacional

O xadrez limpo e cirúrgico de Wesley So: o perfeccionista das 64 casas

Wesley So é aquele tipo raro de jogador que parece estar sempre um passo à frente. Calmo, preciso e sem alarde, o GM filipino-americano se destaca por um estilo de jogo limpo, quase cirúrgico — um verdadeiro estrategista do silêncio.

Ele não é conhecido por ataques explosivos ou sacrifícios espetaculares, mas sim por espremer vantagens sutis até arrancar pontos inteiros de adversários de elite. Uma espécie de “Carlsen silencioso”, se é que podemos ousar.

O que define o estilo de Wesley So?

  • Sólido, mas nunca passivo: Wesley raramente se coloca em apuros. Seu repertório de aberturas é pensado para manter a posição sob controle e empurrar o adversário para o erro.
  • Especialista em finais: ele transforma partidas empatadas em vitórias com sua técnica refinada, como se estivesse esculpindo cada lance com um bisturi.
  • Forte preparação: So é conhecido por sua preparação meticulosa. Não é incomum vê-lo “ganhar” a partida já na abertura, colocando o oponente em posições desconfortáveis desde o início.
  • Controle emocional: é um jogador de poucas palavras e quase nenhuma expressão durante os jogos. Mas por trás da serenidade, mora um competidor feroz.

Destaques na carreira? Muitos.

  • Vencedor da Copa do Mundo de Xadrez 2023
  • Ouro nos Jogos Pan-Americanos, Campeonatos Nacionais dos EUA e em eventos por equipes
  • Campeão do Grand Chess Tour
  • Ganhador da primeira edição do Fischer Random Chess Championship, com direito a vitória sobre Carlsen

Wesley So é um desses nomes que talvez não domine as manchetes com polêmicas ou jogadas teatrais, mas domina o tabuleiro como poucos. Um perfeccionista silencioso. E talvez por isso seja tão perigoso.

Você já viu uma partida dele que te surpreendeu? Conta pra gente nos comentários!


Notas:

Brasil

Mathias Casalaspro é convocado para a Olimpíada Sub-16, mas não irá à Colômbia


Aos 13 anos, o jovem enxadrista Mathias Casalaspro foi convocado pela Confederação Brasileira de Xadrez (CBX) para representar o Brasil na Olimpíada de Xadrez Sub-16, que será realizada em agosto, na Colômbia. A convocação reconhece o talento e a trajetória ascendente de Casalaspro, um dos nomes mais promissores da nova geração.

No entanto, Mathias Casalaspro não poderá participar da competição. A ajuda de custo oferecida pela CBX não cobre despesas com passagens nem com o acompanhante. Com os custos totais da viagem ultrapassando R$ 13 mil, a família informou que a participação é inviável neste momento. Eles já assumem grande parte dos investimentos necessários para manter a carreira do atleta.

A ausência de Mathias acontece em um momento importante. Recentemente, ele foi convidado para dois torneios fechados de norma internacional — fundamentais para seu desenvolvimento técnico e para a obtenção de títulos no futuro. Além disso, Casalaspro lidera o ranking nacional Sub-16 e já coleciona conquistas expressivas.

Para seguir competindo em alto nível, a família tem buscado alternativas como treinos particulares, consultorias e venda de produtos. Contudo, a falta de patrocínio torna a caminhada desafiadora.

Mesmo sem poder viajar desta vez, Mathias e sua família expressam gratidão pela convocação e seguem torcendo pela equipe brasileira que representará o país.

Leia também: Talentos brasileiros sub‑18 que estão brilhando no xadrez

Veja o post oficial nas redes sociais dele:

Fontes:

  • Perfil do pai de Mathias Casalaspro (@mcasalaspro)
  • Perfil oficial de Mathias Casalaspro (@matecommathias)
  • Edital 052/2025 da Confederação Brasileira de Xadrez
  • Base de dados FIDE
  • Relatos da família nas redes sociais