quinta-feira, julho 10, 2025

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Magnus Carlsen: o prodígio que se tornou lenda do xadrez

Magnus Carlsen é sinônimo de excelência no xadrez moderno. Nascido na Noruega em 1990, destacou-se desde muito jovem como um talento extraordinário. Aos 13 anos, já era Grande Mestre — um dos mais jovens da história — e rapidamente subiu no ranking mundial, conquistando fama pelo estilo ousado, adaptável e extremamente preciso.

Ascensão ao topo do xadrez mundial

Em 2010, Carlsen atingiu o posto de número 1 do mundo pela primeira vez e manteve-se no topo por anos consecutivos. Em 2013, conquistou o título mundial ao derrotar o então campeão Viswanathan Anand. Defendeu com sucesso seu título em 2014, 2016, 2018 e 2021, enfrentando rivais como Sergey Karjakin, Fabiano Caruana e Ian Nepomniachtchi.

Domínio nas modalidades rápidas e blitz

Além do xadrez clássico, Carlsen brilhou nas modalidades rápidas e blitz, conquistando múltiplos campeonatos mundiais. Ele também detém o recorde do maior rating clássico da história, 2882 pontos, e é um dos poucos a vencer títulos mundiais nas três principais categorias do xadrez.

Novos desafios e revoluções no xadrez

Em 2022, Carlsen surpreendeu ao anunciar que não defenderia mais o título mundial clássico, não por falta de capacidade, mas por motivação. Desde então, focou em desafios como o xadrez online, o circuito Freestyle (Chess960) e no desenvolvimento de negócios relacionados ao xadrez.

Marco histórico no xadrez Freestyle

Em 2025, Magnus Carlsen alcançou outro feito inédito: tornou-se o primeiro jogador a ultrapassar 2900 pontos no ranking oficial de xadrez Freestyle, consolidando seu domínio também nessa variante dinâmica e popular.

Legado e influência

Mais que um campeão, Carlsen revolucionou o xadrez em sua forma de jogo, consumo e popularização. Seu carisma, inteligência estratégica e paixão pelo jogo continuam a inspirar milhões ao redor do mundo.

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Gukesh Dommaraju: o fenômeno indiano que conquistou o mundo do xadrez

Gukesh Dommaraju, nascido em 29 de maio de 2006 em Chennai, Índia, é uma das maiores promessas — e realidades — do xadrez mundial. Com apenas 12 anos e 7 meses, tornou-se o segundo Grande Mestre mais jovem da história, feito que marcou o início de uma carreira meteórica.

Ascensão impressionante

Desde sua titulação como GM em 2019, Gukesh não parou de evoluir. Em 2023, liderou a Seleção Indiana nas Olimpíadas e se destacou com vitórias contra jogadores do mais alto nível. Em 2024, sua consistência em torneios do Circuito da FIDE garantiu uma das vagas mais cobiçadas do xadrez mundial: a classificação para o Torneio de Candidatos 2024, evento que define o desafiante ao título mundial.

Em abril de 2024, Gukesh escreveu seu nome na história ao vencer o Torneio de Candidatos, tornando-se o mais jovem jogador da história a conquistar esse feito. Aos 17 anos, superou favoritos como Fabiano Caruana, Ian Nepomniachtchi e Hikaru Nakamura.

Campeão mundial

No Campeonato Mundial de Xadrez 2024, Gukesh enfrentou o chinês Ding Liren em um match tenso e equilibrado. Demonstrando maturidade, precisão e incrível preparo psicológico, o indiano conquistou o título e se tornou o mais jovem campeão mundial da história do xadrez, superando o recorde que antes pertencia a Garry Kasparov.

Estilo de jogo

Gukesh é conhecido por seu estilo técnico e confiante. Ele combina disciplina posicional com grande capacidade tática, e se destaca por manter a calma em situações críticas. Seus finais são especialmente precisos, e seu repertório teórico está sempre em constante atualização.

Impacto global

Com a vitória no Mundial, Gukesh consolidou a ascensão da nova geração indiana no cenário enxadrístico, ao lado de nomes como Praggnanandhaa, Arjun Erigaisi e Nihal Sarin. Ele é hoje um ícone nacional e uma referência global para jovens talentos do xadrez.


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Alexandr Fier: a consistência e garra de um dos grandes nomes do xadrez brasileiro

Alexandr Fier é um dos nomes mais sólidos e respeitados do xadrez brasileiro nas últimas décadas. Natural de Joinville (SC), nascido em 1988, Fier destacou-se desde cedo, construindo uma carreira marcada por títulos, dedicação e presença constante no cenário internacional.

Trajetória de conquistas e evolução constante

  • Campeão mundial sub-10 em 1998
  • Títulos continentais nas categorias sub-12, sub-14 e sub-18
  • Tornou-se Grande Mestre (GM) em 2007, aos 19 anos
  • Participação em oito Olimpíadas de Xadrez pelo Brasil, entre 2004 e 2022
  • Pentacampeão brasileiro absoluto (2005, 2018, 2019, 2021 e 2023)
  • Vencedor de torneios importantes na Europa e América do Sul

Estilo de jogo e contribuição para o xadrez nacional

Fier se destaca pelo seu estilo agressivo e criativo, com posições complexas e dinâmicas. Combina forte preparação teórica com instinto aguçado, capaz de surpreender até adversários fortes.

Além dos resultados, Fier mantém forte vínculo com a comunidade enxadrística, participando de eventos, compartilhando análises e ajudando a impulsionar o crescimento do esporte no Brasil.


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Faustino Oro: o prodígio argentino que já desafia a elite do xadrez mundial

Faustino Oro, nascido em 14 de outubro de 2013, em Buenos Aires, é considerado um dos maiores prodígios do xadrez mundial na atualidade. Ele começou a jogar aos 6 anos, durante a pandemia, com incentivo do pai. Desde então, sua evolução tem sido constante — e impressionante.

Recordes históricos e ascensão meteórica

Em 2023, com apenas 9 anos, Faustino Oro tornou-se a pessoa mais jovem da história a atingir rating FIDE 2300. Pouco depois, passou a disputar torneios internacionais contra adultos e a conquistar normas para o título de Mestre Internacional (MI).

No ano seguinte, aos 10 anos, 8 meses e 16 dias, ele bateu mais um recorde: tornou-se o MI mais jovem da história. As normas vieram em torneios disputados em Comodoro Rivadavia, Medellín e Barcelona.

Vitória simbólica sobre Carlsen e mudança para a Europa

Ainda em 2024, Faustino protagonizou um momento simbólico ao vencer Magnus Carlsen em uma partida bullet online. A vitória viralizou e ajudou a consolidar sua imagem como o “Messi do xadrez”. Ele também acumulou triunfos sobre grandes mestres presenciais e ficou a apenas meio ponto de conquistar sua primeira norma de Grande Mestre (GM).

Buscando melhores oportunidades de desenvolvimento, a família Oro se mudou para a Espanha no final de 2023. Instalado em Badalona, Faustino passou a disputar o circuito europeu e a treinar com frequência. Em 2025, atingiu aproximadamente 2465 de rating clássico, liderando o ranking mundial sub-12.

Carisma, maturidade e estilo marcante

Fora dos tabuleiros, Faustino Oro chama atenção pelo carisma e maturidade. Já participou de eventos ao lado de estrelas como Carlsen e Nakamura, além de aparecer em programas de TV. Seu estilo de jogo se destaca pela objetividade, cálculo rápido e uma combinação de agressividade com solidez posicional.

Com apenas 11 anos, especialistas já o apontam como um forte candidato a se tornar o Grande Mestre mais jovem da América Latina — e, no futuro, um possível desafiante ao título mundial.

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Mequinho: o gênio brasileiro que desafiou a elite do xadrez mundial

Primeiros passos e ascensão precoce

Henrique Mecking, o Mequinho, surgiu como fenômeno ainda na adolescência. Em 1965 e 1967, conquistou o Campeonato Brasileiro com performances marcantes. Seu talento chamou a atenção do mundo enxadrístico, mesmo em uma época em que o Brasil tinha pouca tradição no cenário internacional.

Em 1972, ele se tornou o primeiro Grande Mestre Internacional (GM) do Brasil e de toda a América do Sul — um feito extraordinário, já que o título era raríssimo fora da Europa. Não demorou para que o mundo o reconhecesse como um dos maiores talentos da década.


O auge nos anos 1970

O ponto alto da carreira de Mequinho veio na década de 1970. Em janeiro de 1977, alcançou o rating de 2635 e o terceiro lugar no ranking da FIDE, ficando atrás apenas de Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi.

Além disso, brilhou nos ciclos do Campeonato Mundial de Xadrez. Em 1973, venceu o Interzonal de Petrópolis de forma invicta. Classificou-se para o Torneio de Candidatos, onde foi eliminado nas quartas por Korchnoi. Em 1976, repetiu o feito ao vencer o Interzonal de Manila, mas foi superado por Lev Polugaevsky.

Esses resultados colocaram Mequinho entre os maiores jogadores do mundo, em um tempo em que a hegemonia soviética dominava o xadrez.


A interrupção forçada e o retorno surpreendente

No auge da carreira, em 1978, Mequinho foi diagnosticado com miastenia gravis, uma doença autoimune grave. Isso o afastou dos tabuleiros por mais de uma década. Apesar disso, sua reputação permaneceu intacta entre os especialistas e fãs.

Depois disso, em 1991, surpreendeu o mundo ao retornar à ativa. Enfrentou jogadores de elite como Predrag Nikolić e Yasser Seirawan, mostrando que sua técnica permanecia afiada, mesmo após anos longe das competições.


Fé, legado e reconhecimento

Além de seu talento, Mequinho é conhecido por sua profunda religiosidade. Católico praticante, ele associa sua fé à superação da doença e aos momentos decisivos da vida e da carreira.

Ele também compartilhou seus conhecimentos no livro Mequinho – o Xadrez de um Grande Mestre, onde comenta algumas de suas partidas mais marcantes com uma abordagem didática e reflexiva.

Hoje, é amplamente reconhecido como o maior enxadrista brasileiro da história. Seu legado vai além das conquistas individuais: ele abriu caminho para novas gerações e ajudou a colocar o xadrez brasileiro no mapa internacional.


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