quinta-feira, julho 10, 2025

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Talentos brasileiros sub‑18 que estão brilhando no xadrez

O Brasil vive um excelente momento na formação de talentos. Uma nova geração de jovens promissores vem se destacando em torneios nacionais e internacionais, acumulando resultados expressivos ainda muito cedo.

Cada prodígio do xadrez sub-18 mostra não apenas técnica e maturidade competitiva, mas também potencial real para representar o país no mais alto nível. Esses nomes já são destaque no cenário enxadrístico juvenil.

Suan Lira – 16 anos (AM)
@suan.lr

2163 no clássico
2169 rápido
2085 blitz

Campeão da tríplice coroa no Brasileiro Sub‑16 (blitz, rápido, clássico) e notável performance internacional.


Clara Dias – 17 anos (MG)
@claradiaschessoficial

• Sem título ainda, mas com 1928 no clássico
1821 rápido
1934 blitz

Campeã brasileira sub‑18 e integrante da seleção olímpica feminina — um destaque promissor.


Stefan Moisei Vieira Lima – 17 anos (RJ)
@stefanmoisei

• FIDE Master (2025)
2217 clássico
• 2107 rápido
• 2144 blitz

Filho do GM Darcy Lima, está entre os top 50 do Brasil — com forte presença em torneios abertos.


Frederico Rodrigues Jardim – 13 anos (PR)
• Candidate Master
2209 clássico
• 1951 rápido

Empatou com GM Everaldo Matsuura no Floripa Winter 2024 — já compete de igual para igual com jogadores experientes.


Kim Paul Mariani – 11 anos (ES)
@kimpamar

1814 no clássico
1942 rápido
1769 blitz

Campeão de competições nacionais U10 e medalha de bronze no Pan‑Americano — um fenômeno precoce.


Mathias Casalaspro – 13 anos (PR)
@matecommathias

2317 no clássico

Já é Mestre FIDE e venceu GMs como Reinaldo Vera e Alejandro Hofman; dedica‑se a torneios abertos para subir ainda mais.


Luigy Lira de Siqueira – 17 anos (SP)
@liraluigy

• FIDE Master
2324 no clássico
2161 rápido
2249 blitz

Figura constante no topo de abertos como Floripa, Caiobá e Brasileiro, com vitórias sobre GMs.


Leia também: Enxadristas brasileiros… em outros esportes?

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Daniil Dubov: o que anda fazendo o gênio criativo do xadrez?

Daniil Dubov continua sendo um dos grandes nomes do xadrez mundial. Aos 29 anos, o grande mestre russo é conhecido por seu estilo ousado e criativo, capaz de surpreender qualquer adversário. Com rating FIDE acima de 2690 no clássico e impressionantes 2795 no rápido, Dubov se mantém como referência especialmente nas modalidades rápidas.

O mundo conheceu Daniil Dubov em 2016, quando conquistou o 3º lugar no Campeonato Mundial de Blitz. Dois anos depois, em 2018, venceu o Mundial Rápido, consolidando sua fama como jogador imprevisível. Naquele mesmo ano, foi um dos segundos de Magnus Carlsen na defesa do título mundial — experiência que muitos consideram essencial para a evolução de seu estilo.

Em 2025, Dubov voltou a se destacar. Venceu partidas contra nomes de peso como Hans Niemann, Leon Mendonca e Ma Qun. Seus resultados no xadrez rápido seguem notáveis, mantendo-se entre os maiores ratings do mundo na modalidade. No ritmo clássico, ainda que não esteja entre os cinco primeiros do ranking, segue sendo uma ameaça real para qualquer um nas 64 casas.

Dubov é muitas vezes comparado a Tigran Petrosian, mas com um toque moderno. Ele domina tanto posições estratégicas quanto ataques diretos. Sacrificar duas torres por iniciativa? Ele faz. Jogar passivo por vinte lances e então explodir o tabuleiro? Também faz. Por isso, é tido como um verdadeiro showman do xadrez, e uma inspiração para jovens talentos.

Vale acompanhar seus próximos passos. Daniil Dubov pode não estar sempre no topo do ranking, mas é sempre candidato a protagonizar as partidas mais emocionantes de qualquer torneio.

Leia também: Carlsen rompe barreira dos 2900 pontos no xadrez Freestyle


Fontes:

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Enxadristas brasileiros… em outros esportes?

Confira o que nossos talentos do xadrez andaram fazendo nas quadras (e nas areias)

Acostumados ao silêncio das salas de torneio, alguns dos principais nomes do xadrez brasileiro também se arriscam em esportes bem mais agitados. A busca por equilíbrio entre corpo e mente é real — e os tabuleiros, às vezes, dão lugar a redes, raquetes e areia.

Na última semana, dois momentos chamaram a atenção:

🎾 Julia Alboredo brilha no tênis

Campeã da etapa da AABB do ATA Open, Julia venceu uma final emocionante por 4/6, 7/5 e 10/8 no super tie-break. Foram semanas de treinos intensos, concentração total e resistência física em jogos que duravam mais de duas horas.

Ela mesma comparou as exigências do tênis com as do xadrez: foco absoluto, preparo mental e decisões rápidas a cada lance. Segundo Julia, o que começou como um hobby incentivado pelo pai acabou se tornando um excelente complemento à sua carreira enxadrística.


🏖️ Futevôlei com grandes mestres em Caiobá

Enquanto isso, na praia de Caiobá, o clima era de descontração — mas com espírito esportivo. Participaram:

  • Krikor Mekhitarian
  • Diego Di Berardino
  • Renato Quintiliano
  • Álvaro Aranha

Todos nomes reconhecidos por representar o Brasil em torneios internacionais, mas que decidiram trocar as peças pelo futevôlei à beira-mar. O encontro rendeu boas jogadas, risadas e registros fotográficos animados.


Esses momentos mostram como o xadrez pode se conectar com outras modalidades. Apesar de parecerem mundos distantes, há muitas semelhanças entre o raciocínio estratégico dos tabuleiros e a dinâmica dos esportes físicos.

Para jogadores de alto nível, manter o corpo ativo é mais que uma questão de saúde: pode ser uma forma eficaz de turbinar o desempenho mental.

A fronteira entre corpo e mente está cada vez mais tênue no esporte de alto rendimento — e no xadrez, não é diferente.

Fontes:

  • Julia Alboredo (Instagram)
  • @pontocego (Instagram)
  • Registro fotográfico dos atletas em Caiobá
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Faustino Oro: o prodígio argentino que já desafia a elite do xadrez mundial

Faustino Oro, nascido em 14 de outubro de 2013, em Buenos Aires, é considerado um dos maiores prodígios do xadrez mundial na atualidade. Ele começou a jogar aos 6 anos, durante a pandemia, com incentivo do pai. Desde então, sua evolução tem sido constante — e impressionante.

Recordes históricos e ascensão meteórica

Em 2023, com apenas 9 anos, Faustino Oro tornou-se a pessoa mais jovem da história a atingir rating FIDE 2300. Pouco depois, passou a disputar torneios internacionais contra adultos e a conquistar normas para o título de Mestre Internacional (MI).

No ano seguinte, aos 10 anos, 8 meses e 16 dias, ele bateu mais um recorde: tornou-se o MI mais jovem da história. As normas vieram em torneios disputados em Comodoro Rivadavia, Medellín e Barcelona.

Vitória simbólica sobre Carlsen e mudança para a Europa

Ainda em 2024, Faustino protagonizou um momento simbólico ao vencer Magnus Carlsen em uma partida bullet online. A vitória viralizou e ajudou a consolidar sua imagem como o “Messi do xadrez”. Ele também acumulou triunfos sobre grandes mestres presenciais e ficou a apenas meio ponto de conquistar sua primeira norma de Grande Mestre (GM).

Buscando melhores oportunidades de desenvolvimento, a família Oro se mudou para a Espanha no final de 2023. Instalado em Badalona, Faustino passou a disputar o circuito europeu e a treinar com frequência. Em 2025, atingiu aproximadamente 2465 de rating clássico, liderando o ranking mundial sub-12.

Carisma, maturidade e estilo marcante

Fora dos tabuleiros, Faustino Oro chama atenção pelo carisma e maturidade. Já participou de eventos ao lado de estrelas como Carlsen e Nakamura, além de aparecer em programas de TV. Seu estilo de jogo se destaca pela objetividade, cálculo rápido e uma combinação de agressividade com solidez posicional.

Com apenas 11 anos, especialistas já o apontam como um forte candidato a se tornar o Grande Mestre mais jovem da América Latina — e, no futuro, um possível desafiante ao título mundial.

Leia também: Talentos brasileiros sub‑18 que estão brilhando no xadrez


Fontes:

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Mequinho: o gênio brasileiro que desafiou a elite do xadrez mundial

Primeiros passos e ascensão precoce

Henrique Mecking, o Mequinho, surgiu como fenômeno ainda na adolescência. Em 1965 e 1967, conquistou o Campeonato Brasileiro com performances marcantes. Seu talento chamou a atenção do mundo enxadrístico, mesmo em uma época em que o Brasil tinha pouca tradição no cenário internacional.

Em 1972, ele se tornou o primeiro Grande Mestre Internacional (GM) do Brasil e de toda a América do Sul — um feito extraordinário, já que o título era raríssimo fora da Europa. Não demorou para que o mundo o reconhecesse como um dos maiores talentos da década.


O auge nos anos 1970

O ponto alto da carreira de Mequinho veio na década de 1970. Em janeiro de 1977, alcançou o rating de 2635 e o terceiro lugar no ranking da FIDE, ficando atrás apenas de Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi.

Além disso, brilhou nos ciclos do Campeonato Mundial de Xadrez. Em 1973, venceu o Interzonal de Petrópolis de forma invicta. Classificou-se para o Torneio de Candidatos, onde foi eliminado nas quartas por Korchnoi. Em 1976, repetiu o feito ao vencer o Interzonal de Manila, mas foi superado por Lev Polugaevsky.

Esses resultados colocaram Mequinho entre os maiores jogadores do mundo, em um tempo em que a hegemonia soviética dominava o xadrez.


A interrupção forçada e o retorno surpreendente

No auge da carreira, em 1978, Mequinho foi diagnosticado com miastenia gravis, uma doença autoimune grave. Isso o afastou dos tabuleiros por mais de uma década. Apesar disso, sua reputação permaneceu intacta entre os especialistas e fãs.

Depois disso, em 1991, surpreendeu o mundo ao retornar à ativa. Enfrentou jogadores de elite como Predrag Nikolić e Yasser Seirawan, mostrando que sua técnica permanecia afiada, mesmo após anos longe das competições.


Fé, legado e reconhecimento

Além de seu talento, Mequinho é conhecido por sua profunda religiosidade. Católico praticante, ele associa sua fé à superação da doença e aos momentos decisivos da vida e da carreira.

Ele também compartilhou seus conhecimentos no livro Mequinho – o Xadrez de um Grande Mestre, onde comenta algumas de suas partidas mais marcantes com uma abordagem didática e reflexiva.

Hoje, é amplamente reconhecido como o maior enxadrista brasileiro da história. Seu legado vai além das conquistas individuais: ele abriu caminho para novas gerações e ajudou a colocar o xadrez brasileiro no mapa internacional.


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Carlsen rompe barreira dos 2900 pontos no xadrez Freestyle

Magnus Carlsen acaba de alcançar um feito histórico: rompeu a barreira dos 2900 pontos no recém-criado ranking de xadrez Freestyle (também chamado de Fischer Random ou Chess960). Ele agora soma impressionantes 2909 de rating.

A lista foi divulgada oficialmente pela organização do Freestyle Chess, marcando o início de uma nova era para essa variante dinâmica e cada vez mais popular. Já líder nos rankings da FIDE em xadrez clássico, rápido e blitz, Carlsen reina absoluto também no Freestyle.

Vantagem dominante

O domínio é expressivo. Carlsen tem 91 pontos a mais que o segundo colocado, Hikaru Nakamura (2818), e 105 pontos de vantagem sobre Fabiano Caruana (2804), terceiro colocado.

Temporada perfeita

Em 2025, Carlsen venceu dois torneios de peso:

  • Grand Slam de Paris
  • Grenke Freestyle Open — onde fez um impressionante 9/9, derrotando grandes mestres da elite. Sua performance foi estimada em 3191 pontos, superando inclusive a lendária campanha de Caruana em 2014.

Reconhecimento oficial

A criação desse novo sistema de rating atende a um pedido antigo. Desde 2018, havia propostas para que a FIDE reconhecesse o Fischer Random com um ranking próprio. Agora, com 578 jogadores ranqueados, o cenário está lançado.

E mais uma vez, Magnus Carlsen está no topo.

“Um novo padrão foi estabelecido”, declarou o campeão.
Diante do nível apresentado, parece mesmo difícil alguém alcançá-lo.


Fontes: